Em fevereiro de 2021, o Grêmio concretizou uma das maiores transações de sua história ao negociar o atacante Pepê com o Porto, de Portugal.
A venda foi fechada por 15 milhões de euros (cerca de R$ 98,1 milhões na cotação da época), tornando-se a terceira maior da história do clube em valores absolutos, atrás apenas das negociações de Everton Cebolinha com o Benfica (20 milhões de euros) e Arthur Melo com o Barcelona (31 milhões).
Na transação, o Grêmio ficou com aproximadamente 10 milhões de euros, já que 30% dos direitos econômicos do jogador pertenciam ao Foz do Iguaçu, clube formador do atleta.
Além disso, os gremistas mantiveram 12,5% da chamada “mais-valia”, mecanismo que garante ao clube um percentual sobre uma futura venda, considerando apenas o valor que superar os 15 milhões pagos inicialmente pelos portugueses.
Relembre negociação feita pelo Grêmio em venda de Pepê
Desde que chegou ao Porto, Pepê se consolidou como peça importante no elenco dos Dragões. Com a camisa azul e branca, conquistou o Campeonato Português, duas Taças de Portugal, a Supertaça Cândido de Oliveira e, mais recentemente, a Taça da Liga.
Seu desempenho regular e sua versatilidade em campo fazem com que seu nome volte a circular no mercado europeu, o que pode render um valor considerável ao Grêmio futuramente.
Tricolor pode ter ainda mais lucro em possível saída de Pepê do Porto
O atacante assinou contrato com o clube português até 2026, com uma multa rescisória estipulada em 70 milhões de euros. Caso ocorra uma negociação nesse patamar ou acima do valor inicial de compra, o Tricolor Gaúcho terá direito a uma parcela do montante excedente, reforçando seus cofres sem sequer precisar movimentar o mercado.
Pepê se despediu do Grêmio com títulos importantes, como três Campeonatos Gaúchos, uma Taça Francisco Novelletto e a campanha de vice-campeonato da Copa do Brasil de 2020. Seus últimos jogos com a camisa tricolor foram justamente na decisão contra o Palmeiras, encerrando sua trajetória no clube como protagonista.
