Bitello surpreende e volta a Arena do Grêmio
O clima entre Grêmio e FC Cascavel segue tenso. O motivo? A pendência financeira envolvendo a transferência do meia Bitello para o Dínamo de Moscou. A negociação foi fechada em setembro de 2023 por 10 milhões de euros, o que à época representava cerca de R$ 52 milhões.
O FC Cascavel, responsável por formar o atleta, tem direito a 30% do montante, mas alega que ainda não recebeu a quantia integral a que tem direito, o que reacendeu a polêmica nos últimos dias.
Nesta semana, o Cascavel usou novamente suas redes sociais para cobrar o pagamento, em um tom irônico e incisivo. A publicação gerou repercussão, principalmente após o jornalista gremista Farid Germano Filho se posicionar nos comentários.
Farid Germano protesta contra atitude do Grêmio em não pagar Cascavel-PR por Bitello
Em post, Farid criticou abertamente a diretoria do Grêmio, além de nomear como “vergonhosa” a postura do clube em relação ao não repasse da verba. Farid ainda usou a hashtag “#FazOPix”, engrossando o coro em apoio à equipe paranaense.
Apesar de já ter desembolsado R$ 10,6 milhões ao clube formador no fim de 2023, o Tricolor Gaúcho ainda é cobrado por cerca de R$ 6 milhões adicionais, valor que incluiria juros, multas e correções previstas no acordo. A Serpente baseia sua cobrança na decisão da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), da CBF, que já reconheceu parte da dívida.
O FC Cascavel aproveitou a situação para lançar um alerta ao Grêmio, citando o caso recente do Lyon, que foi punido com um transfer ban pela FIFA por conta de uma dívida de apenas R$ 13 mil. O clube francês, que pertence ao empresário John Textor, vive crise financeira e está impedido de contratar jogadores.
De forma sarcástica, o clube paranaense encerrou sua publicação dizendo que os canais de contato seguem abertos e que basta o Grêmio “abrir o aplicativo do banco e fazer o PIX”, reforçando que os valores da venda de Bitello já foram totalmente recebidos pelos gaúchos.