O Grêmio aproveita o recesso para o Super Mundial de Clubes como uma oportunidade fundamental para realizar ajustes no elenco.
Desde a chegada de Mano Menezes, o foco do departamento de futebol tem sido a reformulação do grupo, tanto no que diz respeito à chegada de reforços quanto à definição do futuro de jogadores que não estão nos planos do técnico.
O treinador acredita no potencial de evolução da equipe no segundo semestre, mas deixa claro que isso depende diretamente de contratações pontuais. A prioridade máxima é a chegada de um zagueiro, ainda mais com a possível saída de Jemerson, que deve ser negociado nos próximos dias.
Além do sistema defensivo, o clube também foca na busca por um camisa 9, que é considerado peça-chave para o esquema de Mano Menezes. Contudo, há uma questão que preocupa a diretoria gremista: a quantidade de jogadores estrangeiros no elenco.
CBF pode reduzir número de jogadores estrangeiros; Grêmio é o líder no Brasil, com onze atletas gringos
Isso porque a CBF planeja reduzir o número de estrangeiros permitidos por partida, uma mudança que deve entrar em vigor até 2027.
Atualmente, os clubes brasileiros podem utilizar até nove estrangeiros por jogo, mas a entidade estuda reduzir esse número para seis em 2026, podendo chegar até cinco em 2027. A proposta visa valorizar atletas formados nas categorias de base e já gera movimentações nos bastidores dos clubes.
O Grêmio possui atualmente 11 estrangeiros no elenco principal, o que torna inevitável uma reformulação nesse setor. Um dos nomes mais cotados para deixar o clube é o atacante Pavón, que não conseguiu corresponder às expectativas desde sua chegada e deve ser um dos primeiros a ser negociado.
Essa política da CBF, aliás, não é recente. Já era defendida desde os tempos de Fábio Koff, ex-presidente gremista, que sempre priorizou a valorização dos talentos nacionais e da base.
