O Juventude definiu sua posição quanto ao futuro do volante Caíque: não pretende liberá-lo facilmente. Apesar do interesse de clubes como o Grêmio, a diretoria alviverde estabeleceu condições rígidas para uma eventual negociação.
Só abriria mão do jogador mediante uma proposta à vista, no valor mínimo de R$ 10 milhões — algo considerado pouco provável, principalmente por se tratar de um atleta de 29 anos, com contrato válido até o fim de 2025. A informação é do jornalista Eduardo Gabardo, da Rádio GZH.
O grande impasse gira em torno do tempo de contrato restante. A partir de julho, Caíque estará livre para assinar um pré-contrato com qualquer outro time, o que aumenta a pressão sobre o Juventude. Mesmo ciente dessa possibilidade, o clube prefere manter o volante no elenco, principalmente diante da situação delicada que enfrenta na tabela do Campeonato Brasileiro.
Com interesse do Grêmio, Caíque deve permanecer no Juventude após recusa de proposta
Caíque vem se destacando desde sua volta aos gramados. Em 2023, uma lesão no ligamento cruzado anterior o afastou das competições, mas em 2024 retornou com boas atuações, consolidando-se como uma peça importante no meio-campo.
O Juventude, inclusive, valorizou o atleta ao estender seu contrato enquanto ele ainda se recuperava da lesão, demonstrando confiança no seu potencial de recuperação.
Neste cenário, a diretoria prioriza a presença do jogador em campo. A avaliação é de que, mais do que garantir lucro imediato, é necessário contar com um elenco competitivo para reagir na temporada. Mesmo correndo o risco de perder Caíque sem custos no fim do ano, a prioridade atual é a permanência dele para reforçar o time na luta contra a parte inferior da tabela.
Com isso, o clube já estuda iniciar conversas para renovar o contrato do atleta. Apesar das incertezas, a estratégia do Juventude é clara: manter seus principais nomes e buscar soluções no campo antes de pensar em qualquer negociação de saída.
